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Presidente Lula aponta as prioridades do Conselho de Ciência e Tecnologia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/09/2003


O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também presidente do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), prometeu, ontem (11/09) pela manhã, ser o "indutor" do órgão. "Contamos com o trabalho dos senhores e senhoras integrantes do Conselho para planejar políticas ousadas e viáveis, e afinadas com os interesses do nosso País. Nosso objetivo comum é gerar inovação tecnológica que agregue valor aos nossos produtos, aumentando a sua competitividade nos mercados interno e externo. Ao mesmo tempo, precisamos incentivar e difundir o uso de tecnologias simples que cumpram papel insubstituível junto às Regiões e comunidades menos desenvolvidas", expressou o Presidente Lula, no ato de reinstalação do CCT, realizado no Palácio do Planalto.

Durante a solenidade, Lula assinou decreto ampliando a composição do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Além do que, convocou seus integrantes já para a primeira reunião, logo após a solenidade. Na pauta, a realização da próxima Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia.

O Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia é composto pelos ministros Chefe da Casa Civil, das Comunicações e da Saúde, e pelo Secretário de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, na cota do governo federal, e pela Associação Nacional de Dirigentes de Ensino Superior (Andifes), Sociedade Brasileira para o Progresso e a Ciência (SBPC), Academia Brasileira de Ciências e Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia, representando os setores de ensino, pesquisa e C&T.

No discurso, o Presidente Lula salientou a importância da Ciência e da Tecnologia para o País e, conseqüentemente, para a administração pública. "Todo mundo sabe que o Brasil precisa, e precisa muito, de Ciência e Tecnologia. Esta é uma área do saber, e também do próprio fazer, que o governo tem o compromisso de valorizar profundamente. Não conheço nenhum país que tenha rompido as amarras do atraso sem investir seriamente em Ciência e Tecnologia. A própria superação da vulnerabilidade da nossa economia depende, em grande parte, do sucesso nesta área. É por meio dela que vamos garantir nossa inserção cada vez mais competitiva e soberana no mundo".

O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, considerou a reinstalação do Conselho de Ciência e Tecnologia, da forma como está sendo feita, um marco no desenvolvimento da C&T do País. Mas disse estar consciente de que apenas um longo pacto nacional permitirá inserir de forma definitiva a Ciência e a Tecnologia na agenda social, política e econômica nacional. "A nova política de C&T deve ser tratada como questão de Estado que afeta toda a sociedade. As universidades, as instituições de pesquisa, as empresas, as organizações sindicais, a comunidade científica e o governo deverão estar envolvidos de maneira permanente".

O Presidente Lula renovou o compromisso reiterado inúmeras vezes em sua caminhada rumo ao Palácio do Planalto de dobrar os investimentos atuais no setor até fazê-lo corresponder a 2% do Produto Interno Bruto brasileiro. Mas ele também referendou o compromisso de dar prosseguimento ao Programa Espacial Brasileiro, apesar do acidente ocorrido em Alcântara, bem como de lançar um novo protótipo do Veículo Lançador de Satélite (VLS) ainda em seu mandato. "O Brasil, podem ficar certos, ainda vai se transformar num País de ponta no controle da tecnologia espacial", garantiu.

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