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Busca por vida fora da Terra será o foco das pesquisas espaciais

Alana Gandra - Agência Brasil - 04/08/2009


A Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU), realizada a cada três anos, foi aberta oficialmente hoje (4) no Rio de Janeiro. Mais de 2 mil astrônomos de 70 países vão apresentar e discutir as últimas descobertas no campo da astronomia.

Busca por vida fora da Terra

E também vão olhar para o futuro das pesquisas espaciais. Para o astrofísico Carlos Henrique Veiga, do Observatório Nacional, a procura por água e por vida fora do Sistema Solar serão os principais focos da pesquisa espacial nos próximos dez anos.

"A grande pesquisa será a busca por planetas como a Terra em outras estrelas. Acho que a grande discussão vai ser em torno da água fora do Sistema Solar, ou mesmo dentro do Sistema Solar", disse Veiga. O Observatório Nacional é uma das entidades coordenadoras do simpósio Impacto da Variabilidade Estelar e Solar na Terra e Planetas, que ocorre até o próximo dia 7 como parte do encontro da IAU.

Vida humana fora da Terra

A ideia, disse Veiga, é programar para que se possa enviar pessoas a outro lugar em que existam condições de vida, como satélites numa lua de Saturno. Esse é um dos principais assuntos que serão tratados na IAU pelos cerca de 2 mil representantes de todo o mundo. No Observatório Nacional, 80% dos pesquisadores do Departamento de Astronomia estão envolvidos com a meta de encontrar água em outros sistemas solares.

Coordenador da Divisão de Atividades Educacionais do observatório, Carlos Henrique Veiga explicou que um dos objetivos é atrair a juventude brasileira para as ciências exatas, de modo que ela comece a pensar nesses problemas.

"Passar o conhecimento para eles, informar o que está acontecendo de uma forma correta e precisa, de maneira que esses estudantes novos sejam atraídos para todas as áreas do conhecimento científico, de modo que a gente possa pensar cada vez mais sobre a questão da sobrevivência do ser humano em outro planeta, em outra estrela. Esse é um pensamento para daqui a 100, 200 anos. Mas, se a gente não começar a pensar agora, vai ser muito tarde", afirmou.

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