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China começa a ser vista como eldorado da ciência

Com informações da BBC - 01/11/2013

China começa a ser vista como eldorado da ciência
Trens-bala chineses: o que parece cena de ficção é realidade na China.
[Imagem: BBC]

Ciência chinesa

A China logo não será vista apenas como um país fabricante de produtos manufaturados, mas também como uma terra de oportunidades científicas.

Uma pesquisa do centro de estudos britânico Nesta argumenta que o setor chinês de ciência já é "grande demais para ser ignorado".

Um fator-chave identificado no relatório é o tamanho extraordinário de gastos do país em pesquisa - cerca de US$ 163 bilhões no ano passado, um aumento de 18% em relação ao ano anterior, com novos saltos planejados.

Isso significa que a China gasta cerca de US$ 500 milhões em pesquisas por dia e emprega um quarto da força de trabalho do setor no mundo.

A China também se destaca no número de patentes solicitadas e garantidas, na educação superior (em 2020, calcula-se que o país possa produzir mais formandos do que os EUA e a União Europeia juntos) e em publicações científicas (no mesmo ano, o país deverá passar a publicar mais artigos científicos do que os EUA).

Mas talvez quantidade não signifique qualidade. O estudo cita uma estimativa recente de que apenas 10% dos chineses formados em engenharia atenderiam aos padrões internacionais de empregabilidade.

Como o mundo vê a China

Então, a China é realmente um líder mundial em ciência ou ainda uma exploradora de mão de obra barata? Ou um pouco dos dois?

A resposta é complicada, de acordo com o relatório. A imagem da China como uma superpotência científica pode ser válida, mas é apenas uma das várias maneiras diferentes de se ver o país:

  • A China também tem sido chamada de um "seguidor rápido" - capaz de deglutir avanços dos outros, de se aproximar rapidamente, mas sem jamais assumir a liderança.
  • Outros dizem que a capacidade da China de avançar será sempre sufocada pelo comando único do Partido Comunista, que inibe a interação vital à inovação.
  • Outra perspectiva é de que a China é impulsionada pelo que o relatório chama de "tecnonacionalismo", um desejo de não apenas ser competitivo, mas também de assegurar a "vantagem absoluta" por meio de meios lícitos ou ilícitos.
  • A quarta abordagem é a de que a China enxerga os desafios extremos das mudanças climáticas, da poluição e da escassez de recursos, e seus investimentos em pesquisa são concebidos para produzir soluções de longo prazo, com benefícios globais.

Os autores do relatório, por sua vez, argumentam que a China deve ser vista como "um estado de absorção", assimilando tecnologias estrangeiras, mas que, em seguida, agrega valor e novidade a inventos.

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