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NASA encerra simulação de missão a Marte de um ano

Com informações da BBC - 30/08/2016

NASA encerra simulação de missão a Marte de um ano
A simulação foi feita no Havaí, em uma região que lembra as condições do solo marciano.
[Imagem: NASA]

Isolamento marciano

Um grupo de seis pessoas completou um experimento realizado pela NASA no qual simularam como seria viver em Marte por um ano.

Eles conviveram em isolamento quase total, em um ambiente fechado no Havaí, sem acesso ao mundo exterior, sem comida fresca e sem privacidade.

Especialistas estimam que uma missão humana ao planeta vermelho levaria de um a três anos. Em 2011, na Rússia, um experimento similar de uma viagem simulada a Marte isolou seis homens durante 520 dias.

O grupo contava da NASA contava com três homens e três mulheres, com formações em astrobiologia (estuda a origem e o futuro da vida no Universo), física, arquitetura e geologia, além de um jornalista e um piloto.

Durante a simulação, o grupo teve de viver com recursos rigorosamente calculados, usar roupas de astronauta todas a vezes que precisava sair da tenda e, principalmente, trabalhar para evitar conflitos pessoais.

A comandante da missão, Carmel Johnston, disse que não ter privacidade por um ano não foi fácil: "É como dividir o quarto com colegas que estão sempre presentes, e você nunca consegue se distanciar deles - tenho certeza de que todo mundo consegue imaginar como é conviver assim com qualquer pessoa."

NASA encerra simulação de missão a Marte de um ano
A falta de privacidade foi apontada como a maior dificuldade pelos participantes.
[Imagem: NASA]

Escolher bem as pessoas

Apesar disso, após os 12 meses de simulação, os seis participantes afirmaram estar confiantes.

"Posso dar minha impressão pessoal, que é a de que a missão para Marte no futuro próximo é realista", afirmou o francês Cyprien Verseux, que integra o grupo. "Acredito que os obstáculos tecnológicos e psicológicos podem ser superados."

O norte-americano Tristan Bassingthwaghte, arquiteto pela Universidade do Havaí, elogiou a missão: "Essa pesquisa é vital no momento em que for preciso escolher a equipe (que irá a Marte), descobrir como as pessoas se comportam de verdade em diferentes tipos de missões e lidar com o fator humano em viagens espaciais, colonizações ou o que mais estiver sendo analisado", disse o arquiteto.

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