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Nebulosa de reflexão amplia brilho de estrela jovem

Com informações do ESO - 14/02/2016

Nebulosa de reflexão amplia brilho de estrela jovem
Uma estrela recém-formada ilumina as nuvens cósmicas à sua volta, criando a nebulosa de reflexão IC 2631.
[Imagem: ESO]

Nebulosas de reflexão e de emissão

As partículas de poeira nas enormes nuvens que rodeiam esta estrela jovem difundem a sua luz, tal como acontece com os faróis de um carro em um nevoeiro, criando uma nebulosa de reflexão.

Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira cósmica que refletem a radiação de uma estrela próxima, geralmente criando espetáculos magníficos de luz como o que se vê no caso da estrela HD 97300 e da nebulosa que ela forma, chamada IC 2631.

As nebulosas de reflexão apenas dispersam a radiação estelar de volta para o espaço. A radiação estelar mais energética, tal como a radiação ultravioleta emitida por estrelas jovens muito quentes, pode ionizar o gás circundante, fazendo com que este emita radiação e dê assim origem a nebulosas de emissão.

As nebulosas de emissão indicam sempre a presença de estrelas mais quentes e mais poderosas que, durante a sua vida adulta, podem ser observadas a milhares de anos-luz de distância. A HD 97300 não é tão poderosa e o seu momento de glória não irá durar muito.

Apesar de ser a protagonista neste espetáculo, a estrela logo terá companhia, já que a própria poeira que amplia seu brilho é material para novas estrelas, que acabarão por descaracterizar a nebulosa de reflexão.

Além disso, e apesar da sua atual presença dominante, a importância de HD 97300 deve ser colocada em perspectiva, já que se trata de uma estrela T Tauri, a primeira fase visível para estrelas relativamente pequenas.

Estrelas T Tauri

Durante a fase de T Tauri, as estrelas ainda não se contraíram até o tamanho moderado que apresentarão durante bilhões de anos como estrelas de sequência principal.

Estes objetos ainda não começaram a queimar hidrogênio em hélio nos seus núcleos, como as estrelas normais de sequência principal, mas já começam a gerar calor a partir da contração.

Estas estrelas já têm uma temperatura na superfície semelhante à que terão na fase de sequência principal e, uma vez que os objetos T Tauri são essencialmente versões grandes da sua fase posterior, parecem ter um brilho desproporcional na sua juventude.

À medida que estas estrelas vão evoluindo e atingem a fase adulta, elas perdem massa e diminuem.

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