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Perdas científicas na Antártica são menores do que se imaginava

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/03/2012


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O prejuízo causado pelo incêndio na Estação Comandante Ferraz às pesquisas feitas por cientistas brasileiros na Antártica pode ser menor do que o avaliado inicialmente.

"Os cientistas relataram, em balanço preliminar efetuado, que estão preservados, e sem risco de descontinuidade, 60% dos projetos em execução na região antártica," informou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Dentre os 40% de projetos de pesquisa atingidos pelo incêndio, foram mais prejudicados os estudos de biologia marinha.

Além de experimentos na própria estação, não atingidos pelo fogo, entram nesse cômputo as pesquisas realizadas nos navios polares brasileiros, em acampamentos remotos e no módulo científico Criosfera.

Segundo o geólogo Jefferson Simões, diretor do Centro Polar Climático da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 19 dos 33 projetos na Estação Comandante Ferraz não foram afetados em nada, e os dados perdidos nas áreas atingidas pelo incêndio dizem respeito aos anos de 2011 e 2012.

"Diferentemente do que foi anunciado, nenhum projeto parou," afirmou Simões, ao lembrar que os dados e materiais colhidos, assim como as informações transmitidas por satélite, são analisados em laboratórios com sede nas universidades e institutos de pesquisa do Brasil.

Ações emergenciais,

Segundo o MCTI, os cientistas sugeriram algumas ações emergenciais, a serem adotadas em curto e médio prazos.

Inicialmente será feito um levantamento sobre a capacidade de se manter operacionais os projetos realizados nas proximidades da Estação Comandante Ferraz, colocando em funcionamento os módulos que foram preservados do acidente.

Se for possível, os pesquisadores poderão embarcar no próximo voo de apoio da FAB, reativando os projetos de forma a minimizar o período sem coleta de dados.

Será também elaborado um inventário com todos os equipamentos perdidos no incêndio, de forma a dar início ao processo de reposição.

Foi recomendado que o Navio Polar Almirante Maximiano permaneça dedicado a apoiar as pesquisas oceanográficas que se desenvolvem em áreas mais distantes da Baía do Almirantado e da própria Estação Comandante Ferraz.

Adicionalmente, está em estudo a possibilidade de arrendamento de uma terceira plataforma flutuante para apoiar a pesquisa originalmente realizada a partir da Estação.

Os cientistas afirmaram que também procurarão apoio de estações estrangeiras, com as quais o Brasil já coopera, durante o período de reconstrução da estação brasileira.

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