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Uma joia galáctica e um asteroide intrometido

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/09/2018

Uma joia galática e um asteroide intrometido
A galáxia espiral NGC 3981 em toda a sua glória.
[Imagem: ESO]

Joias cósmicas

O telescópio VLT, no Chile, usou seu instrumento FORS2 para fotografar a galáxia espiral NGC 3981 em toda a sua glória.

Curiosamente, esta imagem foi obtida para aproveitar as raras ocasiões em que as condições meteorológicas de observação não são adequadas para a obtenção de dados científicos. Nessas ocasiões, o ESO (Observatório Europeu do Sul), em vez de deixar os telescópios parados, usa-os em um programa chamado "Joias Cósmicas", capturando imagens visualmente deslumbrantes dos céus, usadas para divulgação científica.

Esta imagem mostra a galáxia espiral NGC 3981 suspensa na escuridão do espaço. Esta galáxia, que se situa na constelação da Taça, foi capturada com auxílio do instrumento FORS2 (FOcal Reducer and low dispersion Spectrograph 2).

Entre o conjunto de instrumentos de vanguarda montados nos quatros telescópios principais do VLT, o FORS2 destaca-se devido à sua extrema versatilidade. Este "canivete suíço" astronômico consegue estudar uma variedade de objetos celestes de muitas maneiras diferentes.

Uma joia galáctica e um asteroide intrometido
A alta velocidade do asteroide revelou os segredos da construção das imagens astronômicas, capturadas com três filtros diferentes (RGB).
[Imagem: ESO]

Isto pode ser visto nos detalhes dos braços espirais da galáxia, salpicados de enormes correntes de poeira e regiões de formação estelar, além de um disco de estrelas jovens quentes.

Asteroide inesperado

A galáxia está inclinada na direção da Terra, o que permite visualizar diretamente seu centro brilhante, uma região altamente energética que contém um buraco negro supermassivo. A estrutura espiral mais exterior da NGC 3981 também apresenta algumas extensões para além da galáxia, provavelmente devido à influência gravitacional de um encontro galáctico passado.

A foto também revelou uma surpresa, esta bem mais próxima de nós: Um asteroide que corta o céu, visível como um risco fraco na parte de cima da imagem, logo à direita de seu eixo central.

Este asteroide acabou por demonstrar, sem intenção, o processo usado para criar imagens astronômicas, com as três exposições diferentes que formam esta imagem ilustradas nas seções azul, verde e vermelha do trajeto do asteroide.

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