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Energia

Celular funciona com eletricidade extraída do calor do corpo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/08/2007

Celular funciona com eletricidade extraída do calor do corpo

Seu telefone celular fica sem baterias e mesmo assim você consegue fazer chamadas, utilizando apenas o calor da sua própria mão como fonte de energia. Os portadores de marca-passos, então, não precisarão mais se preocupar com novas cirurgias para trocas das baterias de seus implantes.

Celulares e equipamentos médicos assim ainda deverão demorar um pouco para serem disponibilizados para clientes e pacientes. Mas o princípio funciona e acaba de ser demonstrado por cientistas do Instituto Fraunhofer, Alemanha.

Materiais termoelétricos

O dispositivo utiliza os chamados materiais termoelétricos, que são capazes de extrair eletricidade das diferença de temperatura de dois objetos (veja também Materiais termoelétricos transformam radiador do carro em gerador de energia, Gerador do futuro: moléculas orgânicas convertem calor em eletricidade e Cerâmica termoelétrica gera eletricidade a partir do calor).

Esses materiais termoelétricos normalmente exigem uma diferença de várias dezenas de grau para gerar uma quantidade razoável de eletricidade. Mas a diferença de temperatura de nossas mãos e do ambiente externo mal chega a alguns poucos graus. Isto permite a geração de no máximo 200 milivolts, quando qualquer equipamento eletrônico exige pelo menos 1 ou 2 volts para funcionar.

Redesenhando circuitos de potência

A solução então foi refazer os circuitos eletrônicos, para que eles possam funcionar com menos energia. "Nós combinamos uma série de componentes em uma forma completamente nova para criar circuitos que podem operar com apenas 200 milivolts," diz o professor Peter Spies.

Essa reivenção dos circuitos de potência permite agora a construção de inúmeros sistemas eletrônicos que poderão funcionar sem baterias. Os cientistas já conseguiram fabricar alguns protótipos que funcionam com apenas 50 milivolts.

Segundo o Dr. Spies, quando eles fizerem as alterações necessárias nos circuitos de chaveamento, será possível ter equipamentos eletrônicos funcionando a partir de uma diferença de temperatura de apenas 0,5 grau.

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