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Robótica

Pesquisa quer dar inteligência emocional a robôs

Sian Halkyard - 18/04/2008

Pesquisa quer dar inteligência emocional a robôs
Robô Kaspar, projetado para interagir com crianças.
[Imagem: University of Hertfordshire]

Cientistas da Universidade de Londres estão liderando um projeto internacional que se propõe a fazer avançar o relacionamento entre robôs e humanos, como parte de um novo projeto europeu chamado LIREC (Living with Robots and Interactive Companions: Vivendo com robôs e acompanhantes interativos).

Robôs emocionalmente inteligentes

O projeto LIREC pretende criar uma nova geração de tecnologia para acompanhantes robóticos interativos e emocionalmente inteligentes, que sejam capazes de estabelecer relacionamentos de longo prazo com humanos - tanto em mundos virtuais (avatares), quando no mundo real (com robôs de verdade).

O projeto será também o primeiro no mundo a examinar como nós reagimos a uma entidade de companhia familiar quando ela passa do corpo de um robô para assumir uma forma virtual, por exemplo na tela de um computador.

Como tratar os robôs

O projeto congrega nove universidades e parceiros europeus, que irão desenvolver e estudar vários robôs e outros acompanhantes interativos autônomos durante um período de quatro anos.

"Nós estamos interessados em como as pessoas podem desenvolver um relacionamento de longo prazo com criaturas artificiais, em condições normais do dia-a-dia. Você poderá não conseguir um robô que possa ajudar a lavar os pratos num futuro próximo, mas nós esperamos explorar como essas futuras tecnologias amigáveis poderão ser desenvolvidas, e começar a prever como as máquinas inteligentes de amanhã poderão se parecer, e como nós deveremos tratá-las," explica o professor Peter McOwan.

Percepções dos robôs

Os pesquisadores do projeto LIREC vão começar estudando as percepções que as pessoas têm dos robôs. O estudo incluirá robôs de entretenimento, como o Pleo, um dinossauro de brinquedo interativo disponível comercialmente; e GlowBots - pequenos robôs de rodas que se comunicam entre si e com os usuários por meio de padrões de luzes coloridas.

Outros robôs que farão parte do estudo incluem o iCat - um jogador robótico de xadrez cujo comportamento e expressões são influenciados pelo estado da partida; assim como o robô humanóide Kaspar, do tamanho de uma criança e com uma capacidade limitada de se expressar; além dos "peoplebots," que estão sendo melhoradas com características humanas.

O projeto também buscará inspiração na criação de companhias virtuais a partir de estudos da forma como os humanos se ligam e interagem com seus cães de estimação.

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