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Telescópio Hubble captura imagem de duas estrelas colossais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/12/2008

Telescópio Hubble captura imagem de duas estrelas colossais

[Imagem: Hubble]

Estrelas colossais

O Telescópio Espacial Hubble capturou a imagem de duas estrelas colossais, localizadas a 7.500 anos-luz da Terra.

São estrelas de um tipo extremamente raro - elas são tão brilhantes, emitindo tanta energia, que consomem seu combustível, o hidrogênio, mais rapidamente do que outros tipos de estrelas, morrendo muito jovens.

As duas estrelas gigantes estão na Nebulosa de Carina, um imenso caldeirão de gases e poeira estelar conhecido por conter várias estrelas ultraquentes, incluindo a famosa Eta Carinae, uma estrela azul que é a mais brilhante já observada até hoje pelo homem.

As duas novas estrelas gigantes agora documentadas formam um sistema em que uma gira em órbita da outra. Uma terceira estrela também faz parte do sistema, mas está bem mais distante.

Estrelas de Wolf-Rayet

A mais brilhante é a WR25, bem no centro da imagem, que possui uma massa equivalente a 50 vezes a massa do nosso Sol. Ela está perdendo massa rapidamente através de poderosos ventos estelares que expelem a maioria de suas camadas externas ricas em hidrogênio. Esse tipo de estrela é conhecido estrela de Wolf-Rayet - daí o WR em seu nome.

A segunda estrela, à esquerda, é a Tr16-244, que orbita em torno da WR25, completando uma órbita ao seu redor a cada 208 dias. A Tr16-244 tem uma massa de cerca de 25 vezes a massa do Sol.

Estrelas gigantes

As estrelas muito grandes geralmente são formadas em conjuntos compactos. Freqüentemente elas estão tão próximas umas das outras que é muito difícil identificá-las como objetos separados mesmo usando os mais poderosos telescópios disponíveis.

A observação feita com o Hubble revelou que o sistema Tr16-244 é na verdade uma estrela tripla. Duas delas estão fisicamente tão próximas que aparecem nos telescópios comuns como se fossem um único objeto, mas a câmera ACS do Hubble conseguiu visualizá-las separadamente. A terceira estrela leva centenas ou até milhares de anos - ainda não se sabe ao certo - para orbitar as outras duas.

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