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Robótica

Meio-robô humanóide é especializado na manipulação de objetos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/01/2008

Meio-robô humanóide é especializado na manipulação de objetos
Dois robôs industriais LWR foi unidos para formar uma espécie de robô humanóide fixo, batizado de Justin.
[Imagem: DLR]

O robô industrial LWR, foi destaque em 2005 quando inovou ao mostrar que robôs industriais não precisam ser sempre pesadões e feios (veja Robô industrial dá show de design e tecnologia).

Agora os engenheiros da agência aeroespacial alemã, projetistas do LWR, inovaram mais uma vez ao juntar dois robôs industriais LWR para formar uma espécie de robô humanóide fixo, batizado de Justin.

Capacidade de manipulação

Em vez de investir na capacidade de movimentação autônoma que os robôs humanóides mais atuais apresentam, os alemães resolveram apostar no desenvolvimento da sua capacidade de manipular objetos com destreza e rapidez.

O robô LWR consistia unicamente em um braço robótico. Para montar um robô humanóide, ainda que apenas da cintura para cima, foi necessário acrescentar uma mão robótica de última geração, também desenvolvida pela mesma equipe.

Seguindo o líder

O principal objetivo dos pesquisadores agora é aprimorar o programa de controle do meio-robô humanóide. Eles descobriram, por exemplo, que não precisam controlar de forma ativa os dois braços simultaneamente.

Quando o robô é utilizado para pegar uma caixa, um braço pode servir como guia, enquanto o outro apenas segue o movimento e fornece sustentação, sem a necessidade de complicados cálculos de posicionamento.

Graus de liberdade

O Justin completo tem dois braços com 7 graus de liberdade cada um, duas mãos com 13 graus de liberdade cada uma, uma unidade de movimento da cabeça com capacidade de rotação para cima e para baixo e para os lados, além de três graus de liberdade para o dorso. Isso soma 43 graus de liberdade controláveis individualmente, sem contar os controles de torque integrados em várias de suas juntas.

Para controlar tudo isso, os engenheiros quebraram a estrutura monolítica de controle inicialmente utilizada, dissolvendo-a em uma fina rede de módulos de controle intercomunicantes. Isso está permitindo que cada módulo individual seja distribuído em diversos processadores, dando velocidade de processamento suficiente para que o robô se movimente no ritmo exigido por uma linha de produção industrial.

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